fundacaoestreladosul@gmail.com

Ensino Judo Esteio recebe a Comenda Metropolitana do Estado do Rio Grande do Sul

O Coordenador Geral do Ensino Judo Esteio Poliesporte AMARO DA SILVA NASCIMENTO, foi condecorado nesta quarta-feira (24) com a COMENDA METROPOLITANA, pelo Comandante do Policiamento Metropolitano, Coronel Carlos Roberto Bondan da Silva.

A Comenda Metropolitana foi criada através da Portaria nº 399/EMBM do Estado do Rio Grande do Sul e é conferida a personalidades que se destacaram pelos relevantes serviços prestados a Brigada Militar e ao Comando de Policiamento Metropolitano.

Amaro foi destaque em suas atuações profissionais e sociais em prol da comunidade Riograndense

ACORES realiza corrida 10 Milhas na Cidade de Esteio

 

Data e Hora:
21/11/2010
Largada 09:00 - 8Km
Largada 09:30 - 16Km

Local:
Parque Galvany Guedes Av. Porto Alegre Nº 505 - Jardim Planalto - Esteio

Como chegar:
Vindo por Porto Alegre (Clique Aqui)
Vindo por São Lepoldo (Clique Aqui)
Vindo por Gravataí e Cachoeirinha (Clique Aqui)

Informações:
Email: contato@acores-rs.com
Fones: 34592532/98972429/82292447

Valor:
R$ 10,00 (Internet)
R$ 15,00 (Para inscrição efetuada no dia da prova)

Trajeto:
8 Km (Saida A e Chegada F)
16 Km (Em breve)

Premiação:
Camisetas do Evento para os 65 primeiros em cada prova

Premiação 16KM Geral (Masculino e Feminino):
5 Primeiros na Geral Troféu Especial
6º Até 50º Troféu de Participação
50º Até 200º Medalha de Participação

Premiação 8KM Geral (Masculino e Feminino):
5 Primeiros na Geral Troféu Especial
6º Até 20º Troféu de Participação
20º Até 200º Medalha de Participação

Organização: ACORES

Apoio:
Dream Builder
Weefe Uniformes Esportivos: Raul
Judô Esteio: Amaro Nascimento 
Capoeira Palmares: Lázaro Junior (Pardal)
Fundação Estrela do sul: Amaro Nascimento e Lázaro Junior (Pardal), Paulo Henrique dos santos.
CMD: Jussara Supi

Juventudes: outros olhares sobre a diversidade

Na última década, em um mundo que experimenta mudanças cada vez mais profundas e aceleradas, tem sido recorrente indagar sobre qual lugar social está reservado aos jovens. Novos cenários globais e locais conduzem à necessidade de um olhar muito apurado sobre esse amplo universo, profundamente diversificado, formado por mulheres e homens jovens. Com suas trajetórias circunscritas a processos sociais extremamente ricos e complexos, que se alteram conforme os espaços, tempos e contextos em que estão inseridos, diferentes segmentos juvenis explicitam demandas e constroem inéditas identidades e outros caminhos para sua emancipação.

Seguramente, entender a dinâmica geracional e intergeracional é fundamental para se perceber as demais relações de exclusão e inclusão vigentes em nossa sociedade. Só o diálogo profundo e constante entre gerações, conjugando inovações e tradições, pode inverter a lógica do individualismo depredador que tão bem caracteriza a sociedade de consumo e do espetáculo.

Assim, nos tempos atuais, colocar os jovens no foco do conhecimento científico é estratégico e essencial para que se possa apostar em sociedades mais justas no acesso ao bem-estar e à participação cidadã, por meio de maior eqüidade e igualdade de oportunidades. Desse modo, possibilitam-se maiores níveis de inclusão social dos jovens e instruem-se práticas de integração dessa população nas redes de promoção social (educação, trabalho, cultura, comunicação etc.). Sem dúvida, garantir direitos e ampliar oportunidades constitui a chave mestra para imprimir sustentabilidade à democracia em nosso país.

Com esse olhar, o Governo Federal entende que estudos e pesquisas podem e devem ajudar a legitimar os(as) jovens como sujeitos de direitos universais e específicos. Nessa perspectiva, em um esforço conjunto, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ/SGPr) apresentam mais uma publicação que busca agregar valor ao debate público e aos espaços de formulação de políticas públicas – governamentais e não-governamentais – voltadas para a juventude brasileira.

Reconhecendo que muito há para se conhecer sobre os jovens brasileiros, o livro apresenta artigos de pesquisadores com larga e rica experiência de trabalho na área, convidados a contribuir para uma reflexão crítica sobre a base de dados da pesquisa Juventude, Juventudes: o que une e o que separa, recentemente publicada pela Unesco. Como se sabe, são poucos os trabalhos de abrangência nacional que abarcam as áreas rurais e urbanas e incluem a faixa etária de 25 a 29 anos, o que torna o presente estudo praticamente inédito.

O estudo é resultado de um extenso survey com uma amostra significativa da população de 15 a 29 anos (cerca de dez mil jovens), expandida para o total da população da referida faixa etária (34 milhões de jovens), estratificada pelas nove regiões metropolitanas, por municípios com mais de cem mil habitantes (fora das regiões metropolitanas), por municípios entre cinqüenta e cem mil habitantes e por municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes.

A amostra permitiu, ainda, uma análise a partir da faixa etária, da condição do município (urbano e metropolitano, urbano não-metropolitano e rural), do grau de instrução, da classe socioeconômica e da cor/raça auto-atribuída. Em um contexto de crescente importância de análises e pesquisas que expõem com rigor as condições de vida dos jovens, suas dificuldades, demandas e percepções, o presente livro pode contribuir para a construção de novas práticas e políticas públicas. Sem dúvida, o exame dessa expressiva gama de dados pode aportar novos elementos ao debate sobre juventude, tanto na esfera acadêmica quanto, sobretudo, no âmbito das alianças e disputas sociais. Compartilhar achados e descobertas, mostrando a grande diversidade que se inscreve nos sentidos do ser jovem, é uma forma de contribuir para se rever muito do que se diz sobre os jovens, colaborando para a quebra de mitos, discriminações, estigmas e preconceitos que se inscrevem na idéia de juventude. Assim, em consonância com o conjunto de conceitos e de políticas que a Secad e a SNJ vêm apresentando à sociedade, os artigos aqui reunidos tratam de temas diferenciados, mas sempre optando por uma abordagem histórico-social e cultural, dando signifi cativa vocalização para as necessidades, demandas e desejos daqueles que estão socialmente mais vulneráveis.

Enfim, é com imensa alegria que integramos o livro Juventude em Foco: outros Olhares sobre a Diversidade ao rol das exitosas publicações da coleção Educação para Todos. Pela qualidade e atualidade do tema, pela capacidade dos pesquisadores e, principalmente, pela evidente contribuição que os artigos trazem, compondo um quadro profundo e abrangente, este livro deverá suscitar discussão qualifi cada e contribuir para o estabelecimento de novas práticas que subsidiem a construção de políticas públicas de Estado para a juventude brasileira.

(A) Ricardo Henriques - Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Ministério da Educação.
(A) Regina Novaes - Secretária Nacional de Juventude – Adjunta - Presidente do Conselho Nacional de Juventude.

Baixe o livro em PDF e ótima leitura.

Juventudes: Outros olhares sobre a diversidade.pdf

Mayra Aguiar e Rodrigo Luna são recepcionados com festa em Porto Alegre

 

Mayra pede tranquilidade no Grand Prix | Foto: Fernanda Davoglio / Divugação SogipaJá está quase virando rotina. Praticamente sempre que a judoca Mayra Aguiar chega em Porto Alegre, vinda de algum compromisso com a Seleção Brasileira, é recebida com festa pelo seu clube, a Sogipa. Nesta quarta-feira, não foi diferente. Acompanhada de Rodrigo Luna, que conquistou a prata no Mundial por equipes no último final de semana, Mayra recebeu o carinho dos fãs e colegas sogipanos, que foram lhe cumprimentar pelo título mundial sub-20, conquistado no dia 24 de outubro, no Marrocos.

“São quase rotineiros esses nossos almoços de confraternização, mas isso é fruto do trabalho de vocês”, reconheceu o treinador da Oi/Sogipa e diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, Antônio Carlos Pereira, o Kiko. Ao abraçar a judoca por mais uma conquista, ele salientou que o Rio Grande do Sul já soma oito medalhas em Campeonatos Mundiais sub-20 – apenas Mayra tem quatro. João Derly, Moacir Mendes Júnior, Taciana Lima e Rochele Nunes também já subiram no pódio da competição, em edições anteriores.

Mayra comemorou bastante seu retorno com mais um título. Com apenas 19 anos, ela se firma como uma das principais judocas do planeta na categoria meio pesado. Mas numa Porto Alegre ensolarada, cuja temperatura batia na casa dos 30°C, ela queria um pouco de sossego: “Vou descansar um pouco, porque ainda tem Japão neste ano”, disse ela, no colo da mãe, referindo-se ao Grand Slam de Tóquio, agendado para dezembro.

Brasil é vice no Campeonato Mundial por equipes | Foto: CBJ

Já para Rodrigo Luna, a prata que trouxe da Turquia tem muito valor. Foi sua primeira láurea na nova categoria, a -90 kg. Além disso, o Campeonato Mundial por equipes marcou seu retorno à Seleção Brasileira. “Quero agarrar a chance e ficar”, assegurou.

(http://www.judors.com.br/).

Dilma: 'O Brasil será também uma potência esportiva'

 

Dilma-Rousseff-Credito-ReutersPrimeira mulher eleita presidente na História do Brasil, Dilma Rousseff enfrentará o maior desafio que um governante poderia imaginar, ao menos na área esportiva. Terá de administrar os dois mais importantes eventos do calendário esportivo mundial, que acontecerão sob o seu telhado: a realização da Copa do Mundo em 2014 e a preparação para a Olimpíada do Rio, em 2016.
De carona no esporte estará também o futuro econômico e político do país nos próximos quatro anos. A repercussão mundial sobre o sucesso ou fracasso desses eventos pode influenciar diretamente na próxima eleição, em 2014.
Mas para obter sucesso ela precisará acompanhar bem de perto as ações do Ministério do Esporte, principal meio de articulação político-esportiva do país e que, desde sua criação pelo presidente Lula, em 2003, serviu de moeda de troca na eleição e foi parar nas mãos dos aliados do PCdoB, primeiro com Agnelo Queiroz, e atualmente com Orlando Silva Junior.
Em entrevista ao LANCENET!, a presidente falou também sobre o investimento nos atletas de alto rendimento, a prática esportiva como um meio de inclusão social e sobre como segurar os jovens craques no futebol brasileiro.
LANCENET!: Como o seu governo pretende gerir e, principalmente, fiscalizar os gastos públicos com as obras de infraestrutura para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016?
Dilma Rousseff: Todas as informações sobre os grandes eventos esportivos que sediaremos já podem ser acompanhadas por qualquer cidadão nos portais da transparência (www.portaltransparencia.gov.br) elaborados pela Controladoria Geral da União e dedicados à Copa de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Nestes portais há dados sobre: programa e ação governamental, fonte de recursos, órgãos executores, cronogramas, editais, convênios, operações de crédito realizadas por instituições financeiras oficiais de fomento.
LNET!: Como será usado o dinheiro público para a realização desses eventos?
D.R.: A maior parte dos recursos públicos destinados à Copa será investida em infraestrutura social e urbana, como obras de mobilidade, habitação e saneamento. Para reforma ou ampliação dos estádios, o BNDES disponibilizou linhas de financiamento que, em alguns casos, serão complementadas por recursos dos Estados. No caso das Olimpíadas, a proporção de recursos públicos é maior, inclusive porque a ampliação das instalações de prática esportiva é um interesse tanto do Governo Federal, quanto do Governo Estadual e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
LNET!: As conquistas brasileiras nos esportes olímpicos quase sempre aconteceram mais por fruto de um brilhantismo individual do que por um amplo projeto de desenvolvimento do esporte olímpico, como acontece nos EUA e na China, por exemplo. O que o seu governo pretende fazer para colocar o país no primeiro mundo também nos esportes? É possível conseguir isso já para 2016?
D.R.: Vamos desenvolver o Esporte de Alto Rendimento de forma a elevar o Brasil à condição de potência esportiva reconhecida mundialmente. Para isto, avançaremos na constituição de uma rede nacional de treinamento, que maximize o aproveitamento da infraestrutura existente e permita o treinamento de jovens talentos em suas regiões de origem. Continuaremos aprimorando a legislação de apoio ao atleta e investiremos na base esportiva. Nosso projeto de governo para a área do esporte de alto rendimento também inclui implantar o Projeto Cidade Esportiva para propiciar espaço para a formação de atletas nos municípios brasileiros e, com isso, potencializar o fomento de modalidades conforme as vocações das cidades participantes; ampliar o Programa Bolsa Atleta, direcionando o benefício para atletas de esportes olímpicos e paraolímpicos; e implementar a modalidade Atleta Pódio do Programa Bolsa Atleta, nova categoria de bolsa para apoiar os atletas melhor classificados e que apresentem condições de obtenção de bons resultados na disputa por finais e medalhas.
LNET!: Como você pretende trabalhar o esporte paraolímpico como forma de inclusão social para as pessoas com deficiência?
D.R.: Nesses últimos anos, o Brasil teve os melhores resultados da história nos esportes praticados por pessoas com deficiência, com investimentos de mais de R$ 240 milhões nessas atividades. O Brasil organizou os Jogos Parapan-Americanos, em 2007, e obteve a nona colocação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, em 2008. Em 2016, o Brasil também sediará as Paraolimpíadas, que acontecem logo após as Olimpíadas. Pretendo promover as ações necessárias para incentivar a prática esportiva por pessoas com deficiência, para que obtenhamos, em 2016, resultados ainda melhores que os de 2008 e melhores do que certamente serão os de 2012. E para além dos resultados nos Jogos, considero que a prática do esporte é uma excelente forma de inclusão das pessoas com deficiência. Por isso, pretendo reforçar o recorte nesse público nas políticas esportivas que desenvolveremos.
LNET!: Pouco se tem feito pelo esporte na formação ou recreação de alunos nas escolas e universidades, sejam elas municipais, estaduais ou federais. Como será feito o investimento no esporte educacional?
D.R.: Na verdade, o Governo Lula deu grandes passos para ampliar o acesso à prática esportiva em escolas da rede pública. Por meio do Ministério do Esporte, criado pelo governo do Presidente Lula, implantamos o Programa Segundo Tempo, que oferece prática esportiva, reforço escolar, supervisão pedagógica e alimentação no contraturno escolar para estudantes da rede pública expostos a risco social. Desde 2003, foram atendidos 3,6 milhões de crianças e adolescentes, com investimento de R$ 653 milhões. Nossa proposta é ampliar o Programa Segundo Tempo no ensino básico e também estendê-lo às instituições públicas de ensino tecnológico e superior. Também seguirei apoiando os Jogos Escolares e Universitários, com a meta de atingir 6 milhões de jovens até 2016, incentivando-os e preparando-os para as Olimpíadas. Além disso, com o PAC 2, garantiremos 10 mil quadras cobertas na rede pública de ensino, universalizando este equipamento nas escolas urbanas com mais de quinhentos alunos.
LNET!: O Brasil é o grande celeiro de talentos do futebol, mas o que temos visto nos últimos anos é esses jogadores saírem do país cada vez mais novos, muitas vezes nem chegando a se profissionalizar aqui. Há alguma forma de intervir nessa questão?
D.R.: O Governo Federal desenvolve políticas públicas que garantam um espaço institucional e econômico favorável à solidez e sustentabilidade dos clubes brasileiros, permitindo que tenham condições de manter os grandes talentos do futebol brasileiro. Para isso, nosso programa para o futebol prevê finalizar a implantação da Secretaria Nacional do Futebol e Defesa do Torcedor, no âmbito do Ministério do Esporte, para gerir, com ações sistemáticas e diferenciadas, as políticas públicas específicas para a área; investir na valorização do futebol feminino, visando à hegemonia mundial, assim como ocorre no masculino; aprofundar as ações para a segurança e o conforto nos estádios, como a implantação do Estatuto do Torcedor, marco histórico para proteção e defesa do torcedor, do Torcida Legal, buscando aprofundar a fiscalização nos estádios, e a cooperação com o Conselho Nacional de Justiça, com o objetivo de conjugar esforços para a implantação de uma política nacional de prevenção da violência nos espetáculos de futebol; e apoiar e promover iniciativas que propiciem o desenvolvimento econômico do futebol

(Dilma: 'O Brasil será também uma potência esportiva')

Com novo apoio, Orlando Silva projeta Brasil no G-10

 

Ministro dos Esportes acredita em evolução do esporte brasileiro com novo apoio.
Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta PressO anúncio de um volumoso patrocínio de R$ 265 milhões da Petrobras a modalidades consideradas carentes como boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso mostra a oportunidade de crescimento do esporte brasileiro nos próximos anos. Ainda assim, a ordem é evitar um otimismo exacerbado em relações à conquista de medalhas olímpicas.

Para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, os dirigentes esportivos reconhecem que os reflexos do novo apoio serão pequenos. Para a competição de 2016 no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Orlando Silva, também rechaça uma pressão por uma chuva de medalhas. "Eu sigo o que foi colocado pelo Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. Nossa melhor colocação no quadro de medalhas é o 16º lugar. Um belo objetivo seria ficarmos entre os dez melhores", explicou.

Na análise de Orlando Silva, o Brasil não pode pensar apenas em resultados nas disputas de alto rendimento quando recebe o investimento no esporte. "Olhamos para os dois lados da moeda. Além de pensarmos em medalhas e cobrarmos pelo sucesso dos atletas de alto rendimento, queremos que o esporte faça parte do cotidiano das pessoas", ressaltou.

No projeto Petrobras Esporte e Cidadania, a ordem é modificar a cultura do Brasil em relação a esportes coletivos. Além do futebol, modalidades como vôlei (de quadra e de praia), futsal e basquete têm espaço na cultura dos brasileiros, tanto na torcida como na prática durante o dia a dia. Já as disputas individuais vivem de momentos isolados ou o nascimento de fenômenos, como é o caso de Gustavo Kuerten no tênis. 
Contudo, são justamente as modalidades menos conhecidas no Brasil que ajudam a transformar uma nação em potência esportiva. Nas última edição das Olimpíadas, boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso ofereceram, juntas, 174 medalhas (58 de ouro) entre disputas individuais e por equipes. Desse total, o Brasil ganhou somente um bronze com Natália Falavigna, na categoria acima de 67 quilos do taekwondo.
Craque de um esporte coletivo, a ex-jogadora de basquete Paula terá a missão de administrar a verba aos ''nanicos'' e reconhece o peso do trabalho para o brasileiro valorizar novas modalidades. "É importante dar atenção a esportes individuais como fazem outros países. Essas cinco modalidades (boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso) distribuem praticamente 60 medalhas de ouro em Olimpíadas. A China, em 2004, não ganhou nada no levantamento de peso e, quatro anos depois, dominou as competições", comparou.
Em Pequim-2008, o Brasil ganhou três medalhas de ouro, com César Cielo (50m livre - natação), Maurren Maggi (atletismo) e vôlei feminino; quatro de prata, com Robert Scheidt e Bruno Prada (vela), Márcio e Fábio Luiz (vôlei de praia), futebol feminino e vôlei masculino; além de oito de bronze, com Natália Falavigna (taekwondo), César Cielo (100m livre - natação), Ricardo e Emanuel (vôlei de praia), Fernanda Oliveira e Isabel Swan (vela), futebol masculino e os judocas Leandro Guilheiro, Ketleyn Quadros e Tiago Camilo.

Cultura da Violência e Juventudes

 

O segundo dia do seminário que ocorreu nos dias 20 e 21 de outubro de 2010 na Câmara de Vereadores de Esteio, “Violências Sociais - Quais os seus reflexos para a criança e o adolescente?” contou com a participação de Miriam Abramovay, socióloga, coordenadora do Departamento de Pesquisa e Formação da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), quem palestrou sobre o tema “Cultura da Violência e Juventudes” e “Juventude e a violência urbana”.

Foram abordados no seminário algumas das razões da violência na juventude, sendo que não há dúvida de que vivemos épocas difíceis, nas quais a violência permeia os espaços que frequentamos e em que convivemos. Os jovens são os mais atingidos, em nossa sociedade, pela violência.

Segundo o Mapa da Violência, do ano 2010, 2/3 de nossos jovens morreram por causas externas e o maior responsável foi o homicídio, principalmente nas capitais brasileiras. O Mapa da Violência de 2004, por exemplo, mostra que a taxa de homicídios dos jovens em 1993 era de 34,5 em 100.000 habitantes, enquanto que em 2002 elevou-se para 54,7. Se a análise é realizada por raça/cor. Enquanto que a dos jovens negros é de 68,4 por 100.000 habitantes de jovens brancos é de 39,2. 

Algumas razões apontadas para o aumento da violência entre a juventude Foram:

1- Aumento do acesso a armas;

2- Banalização da criminalidade;

3- Violência policial;

4- Aumento e ampliação do mercado de drogas.

5- Cultura consumista, causa de frustração e expectativas não satisfeitas. Vivemos em uma sociedade de consumo ostentatória que suscita no conjunto das juventudes aspirações e frustrações, no seio de uma sociedade que apresenta fortes desigualdades sociais.

Michele e Amaro

Nos últimos anos, a condição juvenil foi prolongada, tanto pela maior permanência no sistema educacional como pela dificuldade de ingressar no mercado de trabalho e com isso adquirir autonomia e independência econômica, inclusive para a constituição de nova família (UNESCO, 2004).

Os jovens encontram-se em uma etapa de construção de sua identidade, buscam sua autonomia, são gregários, procuram galeras, turmas. Eles vivem em constante movimento, são ávidos para conhecer, provar o novo, consumir, aprender. Vivem momentos de encantamento e desencanto com a nossa sociedade, vivenciando hostilidades, falta de compreensão, ambientes ríspidos.

O que necessitam é segurança, estímulo, sentimentos de confiança na nossa sociedade, conhecimento, pertencimento e fazer-se escutar.

A proporção da atual população jovem a nível mundial que hoje chega à cerca de 1,7 bilhões de jovens, e que enfaticamente nos países em desenvolvimento reúnem 85% dessa população mundial; torna-se fundamental reconhecer a necessidade de um projeto de vida específico inclusivo para os jovens.

Há cinco elementos cruciais para a definição da condição juvenil em termos ideais objetivos, (UNESCO, 2004):

1. A obtenção da condição adulta, como uma meta;

2. A emancipação e a autonomia, como trajetória;

3. A construção de uma identidade própria, como questão central,

4. As relações entre gerações, como um marco básico para atingir tais propósitos.

5. As relações entre jovens para modelar identidades, ou seja, a interação entre pares como processo de socialização.

Os jovens possuem uma importância crucial para o entendimento das sociedades modernas, o seu funcionamento e suas transformações. Entender a juventude é compreender a própria modernidade em diversos aspectos como a arte, a cultura, o lazer e o consumo, entre outros.

Mas o que é ser jovem na nossa sociedade, qual a situação dessa vasta camada da população, tão escondida até recentemente e descoberta em função de suas transgressões, de denúncias sobre o seu comportamento, de comentários sobre sua forma de vestir, de falar, sobre seus piercings e sua música?

Amaro (EJEP) e Giovani (ACORES)

Viver em grupo, ser veloz, buscar de forma incessante novidades é quase uma condição do ser jovem. Os jovens vivem em uma época na qual acontecem profundas transformações econômicas e de valores na nossa sociedade, o que afeta a sua transição para a vida de adulta. Existem muitos e diversos grupos juvenis, com características particulares e específicas, que sofrem influências multiculturais e que, de certa forma, são globalizados, além da presença que os bens de consumo possuem em suas vidas.

O Ensino Judo Esteio Poliesporte, busca ser um referencial para a nossa juventude através de projetos e ações direcionadas para ela, na agregação de referenciais de grupos saudáveis, que busca na cultura, no esporte e no lazer a mudança e a busca de uma sociedade ideal.

(Amaro Nascimento - Diretor do Ensino Judo Esteio Poliesporte).